domingo, 18 de outubro de 2009

Situaçõezinhas dificeis ...

Ora bem, um dia conhecemos a pessoa com quem queremos partilhar todos os nossos momentos, a nossa familia, os nossos amigos, enfim...a nossa vidinha. A outra pessoa até nos acha piada, seguem-se umas saidinhas, uns beijinhos, essas coisinhas boas da vida e damos por nós a dizer aquela palavrinha que tão bem nos sabe dizer "paixão". Passa-se um mês, dois, três e enquanto tudo se vai desenrolando naturalmente já temos namorado/a e nem sabiamos! Até aí tudo bem, todos muito felizes, gostamos muito um do outro, sim senhora, planos pra isto, planos praquilo, muito amor, felicidade e carinho.
Mas como todos sabemos nada é eterno, e o que é bom depressa nos é tirado. Chega o dia em que alguma pessoa já não gosta daquela forma que queremos, já não faz planos connosco, já não há aquela paixão, aquele amor, aquela felicidade. Fica um carinho especial - e muitas das vezes nem isso - e a outra pessoa tem que se contentar com o que restou de tudo o que viveu. Quem já não passou por isto?! Quem nunca experimentou esta sensação de que o mundo acabou, e nunca mais vamos voltar a gostar de ninguém, quem nunca teve esta sensação de perda tem a minha total admiração.
O facto é que as coisas mudam. E o que fazer quando a outra pessoa nos diz "Já não gosto de ti como antes." ou "as coisas mudaram e quero apenas a tua amizade!", enfim, "n" coisas que se pode dizer, dependendo da pessoa em questão, claro. Eu tive o trabalhinho de elaborar algumas das atitudes que devemos (ou deveriamos) ter em relação a tal acontecimento. Ora bem, perante um pontapé no rabinho o que devemos fazer?
a) Trancarmo-nos no quarto, nunca mais ver ninguém, nem falar com ninguém, pelo menos umas belas semanas;
b) Ficar em casa a chorar pelos cantos e a relembrar todos os momentos que já não voltam;
c) Curar a dor com boas doses de chocolate que sabe tão bem nestas ocasiões;
d) Ligar imediatamente aquele ex-namorado chato que nunca nos deixou em paz;
e) Levar a nossa vidinha com uma enorme solidão, voltando á mesma rotina que tinhamos antes da tal pessoa maravilha ter entrado nas nossas vidas;
f) Ficarmos os melhores amigos e continuarmos a sair e a partilhar tudo o que antes partilhavamos menos a cama e não tolerar contacto fisico?
São apenas algumas das longas opções que temos. Eu pessoalmente, já tendo a experiência da opcção F, digo já que não tem grande efeito. O facto é que nada dura para sempre, uma relação não dura para sempre, assim como a dor e a saudade também não. Por isso meus amigos, o melhor é sentar o rabinho num lugar qualquer e dar tempo ao tempo. Ocupar a cabeça com coisas que realmente gostamos e que nos façam esquecer por momentos tudo o que se viveu. Quando dermos por nós, já passou de novo um mês, dois meses, três meses, um ano. E tudo já passou sem sequer darmos conta. O melhor remédio para a dor? O TEMPO!

2 comentários:

  1. Exactamente... O tempo! Desde que nao se ponha em practica a tua opcção F, senao o tempo nao vale de nada... "Oh que vontade eu tive de o agarrar mas nao podia...", só nos deixa assim... E depois passa um mes, dois, um ano... E a porcaria da choraminguice continua...

    Bjinhos* :D

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  2. G) fazer.lhe uma espera com uma shotgun na mão!!
    joking =P
    Na verdade o melhor e mais eficaz no meu caso são doses industriais de skittles com um mix de gelado e muitos filmes românticos 'a mistura...Ha que não esquecer uma boa meia dúzia de pacotes de lenços, mas a vida continua e há que agarra-la com forca e viver na esperança que o tal príncipe encantado esteja por ai ...
    A questão que se coloca mesmo e' se a cinderella quando encontrou o seu principie se viveu feliz sempre?
    Bem como os nosso adorados Beatles diziam "all you need is love " =)

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